O primeiro foral dado á vila de Mogadouro tem a data de 27 de Dezembro de 1272, e o segundo a 18 de Novembro de 1273. O foral Manuelino é de 4 de Maio de 1512.
FOTO de Albano Nascimento
Penas Roias, ou Penarróias, teve foral dado por D. Afonso III, em 1272, e foral novo concedido por D. Manuel, em 1512. Segundo as Inquirições de 1258, a povoação pertencia à coroa, tendo sido doada no início do século XIII, por D. Sancho I, à Ordem dos Templários. Com a extinção desta, passou para a posse da Ordem de Cristo. Os Marqueses de Távora, comendadores de Cristo, foram senhores de Penas Roias até 1759. Como testemunho do seu antigo estatuto de concelho, e da autonomia administrativa de que então gozava, deveria existir um pelourinho, de resto imortalizado no desenho que Duarte de Armas dele fez, incluído no Livro das Fortalezas do Reino (1509-1510). De acordo com o referido desenho, tratar-se-ia de um pelourinho de gaiola, do qual nada resta actualmente. No entanto, terá sido levantado um pelourinho posterior, que está em fragmentos, na sua maior parte perdidos. Aparentemente, um troço de coluna granítica, de fuste liso e secção circular, que integra a ombreira de um porta na vila, pertenceu a este último pelourinho, possivelmente semelhante ao do Mogadouro (singelo e tosco pelourinho de coluna lisa e de proporções atarracadas, oitavado num caso e liso no outro, e remate tronco-piramidal com boleados). SML ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
Azinhoso, actual freguesia do concelho de Mogadouro, chegou a ser vila e sede de concelho, com grandes privilégios e importância, mesmo à escala nacional. Designada como Azinoso nas Inquirições de 1258, a povoação recebeu foral de D. João I em 1386, dado após a permanência do monarca nas Eiras de El Rei, após o episódio do alardo de Vilariça, quando se dirigia para Moncorvo. D. Manuel outorgou-lhe foral novo em 1520, na sequência do qual se terá erguido o pelourinho, último testemunho da antiga autonomia municipal.
O monumento levanta-se junto da vetusta igreja paroquial, de estilo românico-gótico, no tranquilo largo principal de Azinhoso. Assenta em soco de três degraus quadrangulares, sendo o inferior mais tosco e de aresta, e os dois superiores de rebordo boleado. É constituído por base, coluna, arremedo de capitel e remate. A base da coluna é uma peça cilíndrica larga, com o topo alteado e côncavo, de forma a igualar o diâmetro do fuste que nela assenta. Este possui um ligeiro ressalto na base, e é composto por dois tambores cilíndricos, lisos. No topo existe uma moldura anelar saliente, de onde irrompe o capitel. Este é na verdade um simples tronco cilíndrico, de onde irrompem quatro curtos braços em cruz, talhados numa forma sinuosa, evocando os braços de ferro em serpes que muitos pelourinhos possuem. É encimado por uma série de besantes e uma corda, única decoração do conjunto, e rematado por uma peça tronco-cónica. É semelhante aos vizinhos pelourinhos de Mogadouro e Bemposta. SML ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
O pelourinho de Mogadouro é um marco jurisdicional quinhentista, de base quadrangular, muito rústica, assente sobre um soco também quadrangular de três degraus. O fuste é oitavado e formado por quatro blocos desiguais. A meio tem sinais de ter possuído uma argola. O capitel é constituído por um disco achatado de onde irradia uma cruz grega. O remate é piramidal de formato cónico.
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