FOTO de Albano Nascimento
O couto de Pallatiollo (palacete), ou Paçô, existia já em 1152, sob jurisdição do Bispo de Lamego. Foi doado por D. Afonso Henriques, ainda Infante, aos irmãos Mem e Egas Moniz, sendo este último o seu antigo aio. Teve desde então vários senhores, chegando a pertencer aos cónegos de Vila Boa do Bispo, de Marco de Canaveses. Embora não se lhe conheça foral, o Cadastro da População do Reino de 1527 já o indica como concelho. Foi extinto em 1834, e incorporado em Leomil; por extinção desde último, em 1855, ambos foram finalmente integrados em Moimenta da Beira. A freguesia conserva um velho pelourinho, atestando da sua anterior autonomia.
O pelourinho ergue-se sobre um grande afloramento granítico, em posição destacada, mas que cauza alguma estranheza. A plataforma consta de um único degrau quadrangular, de aresta, no qual assenta directamente a coluna. Esta tem fuste de secção quadrada na base e no topo, com arestas chanfradas na maior parte da sua altura, de forma a tomar a secção oitavada. Não existe capitel. O remate é constituído por um bloco com base talhada em tabuleiro quadrangular saliente, encimado por quatro colunelos cantonais, em redor de uma pirâmide quadrada de topo truncado e arredondado. Cada colunelo é rematado por um pequena esfera. Todos os elementos são lisos, à excepção de uma das faces da pirâmide do remate, onde se podem ver as armas do reino, na versão anterior à reforma de D. João II, de 1495 (ou seja, com os escudetes laterais deitados).
O pelourinho é muito singelo, e da factura algo rude, sendo possível encontrar outros monumentos com a mesma tipologia entre os séculos XV e XVII. As armas régias são de facto a única indicação cronológica de que dispomos. Estas terras foram doadas por D. Afonso V a Gonçalo Pinto, em 1465, sendo provável que a construção do pelourinho date de então, provavelmente na sequência de carta de foral dada pelo seu novo donatário.
Sílvia Leite ( IPPAR
FOTO de Albano Nascimento
O couto de Pallatiollo (palacete), ou Paçô, existia já em 1152, sob jurisdição do Bispo de Lamego. Foi doado por D. Afonso Henriques, ainda Infante, aos irmãos Mem e Egas Moniz, sendo este último o seu antigo aio. Teve desde então vários senhores, chegando a pertencer aos cónegos de Vila Boa do Bispo, de Marco de Canaveses. Embora não se lhe conheça foral, o Cadastro da População do Reino de 1527 já o indica como concelho. Foi extinto em 1834, e incorporado em Leomil; por extinção desde último, em 1855, ambos foram finalmente integrados em Moimenta da Beira. A freguesia conserva um velho pelourinho, atestando da sua anterior autonomia.
O pelourinho ergue-se sobre um grande afloramento granítico, em posição destacada, mas que cauza alguma estranheza. A plataforma consta de um único degrau quadrangular, de aresta, no qual assenta directamente a coluna. Esta tem fuste de secção quadrada na base e no topo, com arestas chanfradas na maior parte da sua altura, de forma a tomar a secção oitavada. Não existe capitel. O remate é constituído por um bloco com base talhada em tabuleiro quadrangular saliente, encimado por quatro colunelos cantonais, em redor de uma pirâmide quadrada de topo truncado e arredondado. Cada colunelo é rematado por um pequena esfera. Todos os elementos são lisos, à excepção de uma das faces da pirâmide do remate, onde se podem ver as armas do reino, na versão anterior à reforma de D. João II, de 1495 (ou seja, com os escudetes laterais deitados).
O pelourinho é muito singelo, e da factura algo rude, sendo possível encontrar outros monumentos com a mesma tipologia entre os séculos XV e XVII. As armas régias são de facto a única indicação cronológica de que dispomos. Estas terras foram doadas por D. Afonso V a Gonçalo Pinto, em 1465, sendo provável que a construção do pelourinho date de então, provavelmente na sequência de carta de foral dada pelo seu novo donatário.
Sílvia Leite ( IPPAR
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