Na antiga localidade de Arrifana do Sousa foi fundada uma villa, no século IX, que viria a dar origem ao concelho de Penafiel. Segundo parece, esta villa teve primeiro foral anterior à nacionalidade, dado ainda pelo Conde D. Henrique, e confirmado por D. Afonso Henriques. Teve ainda foral novo, de D. Manuel, outorgado em 1519. O actual topónimo, ainda que já referenciado documentalmente a partir do século XI, só ficaria definitivamente estabelecido em 1770, quando D. José lhe concedeu o título de cidade. Conserva um pelourinho, hoje levantado na Praça do Município de Penafiel, mas que foi originalmente construído na Arrifana, junto do velho tribunal e cadeia comarcã.
O pelourinho está implantado num dos extremos da praça, junto da cabeceira da Igreja da Misericórdia, sabendo-se que em finais do século XIX e início do século XX se encontrava noutro local do mesmo largo. Eleva-se sobre plataforma singela, circular, sobre a qual assenta a base da coluna, em plinto quadrangular com arestas chanfradas. A coluna possui fuste cilíndrico e liso, sendo rematada por um estreito astrágalo, a partir do qual se desenvolve o remate. Este é constituído por um tronco cónico liso, com perfil côncavo e rebordo inferior, muito alongado, de forma a atravessar uma grande bola, de cujo topo sai a extremidade do cone. Aí se crava uma longa haste de ferro, rematada em cruz de Cristo vazada, e com pequena esfera e bandeirola de catavento a meio.
A tipologia do conjunto sugere construção oitocentista, provavelmente subsequente à elevação de Penafiel a cidade, em 1770.
Sílvia Leite ( IPPAR)
FOTO de Albano Nascimento
Na antiga localidade de Arrifana do Sousa foi fundada uma villa, no século IX, que viria a dar origem ao concelho de Penafiel. Segundo parece, esta villa teve primeiro foral anterior à nacionalidade, dado ainda pelo Conde D. Henrique, e confirmado por D. Afonso Henriques. Teve ainda foral novo, de D. Manuel, outorgado em 1519. O actual topónimo, ainda que já referenciado documentalmente a partir do século XI, só ficaria definitivamente estabelecido em 1770, quando D. José lhe concedeu o título de cidade. Conserva um pelourinho, hoje levantado na Praça do Município de Penafiel, mas que foi originalmente construído na Arrifana, junto do velho tribunal e cadeia comarcã.
O pelourinho está implantado num dos extremos da praça, junto da cabeceira da Igreja da Misericórdia, sabendo-se que em finais do século XIX e início do século XX se encontrava noutro local do mesmo largo. Eleva-se sobre plataforma singela, circular, sobre a qual assenta a base da coluna, em plinto quadrangular com arestas chanfradas. A coluna possui fuste cilíndrico e liso, sendo rematada por um estreito astrágalo, a partir do qual se desenvolve o remate. Este é constituído por um tronco cónico liso, com perfil côncavo e rebordo inferior, muito alongado, de forma a atravessar uma grande bola, de cujo topo sai a extremidade do cone. Aí se crava uma longa haste de ferro, rematada em cruz de Cristo vazada, e com pequena esfera e bandeirola de catavento a meio.
A tipologia do conjunto sugere construção oitocentista, provavelmente subsequente à elevação de Penafiel a cidade, em 1770.
Sílvia Leite ( IPPAR )
FOTO de JP Nascimento
No Largo do Duque de Palmela, o Pelourinho da Vila de Palmela ostenta as armas reais (escudo e coroa) de D. João IV. Está datado de 1645 e classificado pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910.
Em pedra calcária (lioz), é constituído por uma plataforma de dois degraus de base octogonal. O fuste é cilíndrico e liso e o capitel encontra-se decorado com folhas de acanto, embora não possa ser considerado capitel coríntio. Da parte superior do capitel saiem quatro ganchos de ferro, que terminam em formas zoomórficas. O remate é constituído por um elemento quadrangular, contendo a inscrição 1645, sobre o qual se encontram as armas reais encimadas por uma cruz em ferro. O escudo é ladeado pela representação de uma palma (possível alusão ao topónimo Palmela).
O Pelourinho foi apeado no século XIX, possivelmente após a extinção do Concelho, ocorrida em 1855, tendo sido reerguido pela população em 1908, como símbolo da luta desenvolvida pela restauração do Concelho, que viria a acontecer em 1926
FOTO de JP Nascimento
No Largo do Duque de Palmela, o Pelourinho da Vila de Palmela ostenta as armas reais (escudo e coroa) de D. João IV. Está datado de 1645 e classificado pelo IPPAR como Monumento Nacional desde 1910.
Em pedra calcária (lioz), é constituído por uma plataforma de dois degraus de base octogonal. O fuste é cilíndrico e liso e o capitel encontra-se decorado com folhas de acanto, embora não possa ser considerado capitel coríntio. Da parte superior do capitel saiem quatro ganchos de ferro, que terminam em formas zoomórficas. O remate é constituído por um elemento quadrangular, contendo a inscrição 1645, sobre o qual se encontram as armas reais encimadas por uma cruz em ferro. O escudo é ladeado pela representação de uma palma (possível alusão ao topónimo Palmela).
O Pelourinho foi apeado no século XIX, possivelmente após a extinção do Concelho, ocorrida em 1855, tendo sido reerguido pela população em 1908, como símbolo da luta desenvolvida pela restauração do Concelho, que viria a acontecer em 1926
FOTO de JP Nascimento
O concelho de Vila Fresca de Azeitão foi criado por decreto de 5 de Dezembro de 1759, sendo posteriormente transferida a sua sede para a Aldeia de Nogueira de Azeitão em 1786, por ordem de D. Maria I. Desta dupla reforma resultou a construção do pelourinho, obra de fuste cilíndrico, liso, assente em base de moldura redonda com soco de quatro degraus e encimado por um capitel toscano sobre o qual assenta uma urna e a esfera armilar em ferro. De acordo com a inscrição no topo do fuste - "Fidelissima Regina D. Maria 1.ª Imperante Senatus Fexit: Anno 1786" - pode concluir-se que a construção deveu-se ao Senado da Câmara, contra uma opinião lendária que consagra a um movimento popular a transferência do pelourinho da antiga freguesia de São Lourenço (CALADO, 1993, p.42).
O pelourinho que podemos observar no Rossio da Vila (actual Praça da República) é uma reconstrução da segunda metade do século XX, uma vez que já em 1955 desconheciam-se os elementos originais (BONIFÁCIO, 1955).
FOTO de JP Nascimento
O concelho de Vila Fresca de Azeitão foi criado por decreto de 5 de Dezembro de 1759, sendo posteriormente transferida a sua sede para a Aldeia de Nogueira de Azeitão em 1786, por ordem de D. Maria I. Desta dupla reforma resultou a construção do pelourinho, obra de fuste cilíndrico, liso, assente em base de moldura redonda com soco de quatro degraus e encimado por um capitel toscano sobre o qual assenta uma urna e a esfera armilar em ferro. De acordo com a inscrição no topo do fuste - "Fidelissima Regina D. Maria 1.ª Imperante Senatus Fexit: Anno 1786" - pode concluir-se que a construção deveu-se ao Senado da Câmara, contra uma opinião lendária que consagra a um movimento popular a transferência do pelourinho da antiga freguesia de São Lourenço (CALADO, 1993, p.42).
O pelourinho que podemos observar no Rossio da Vila (actual Praça da República) é uma reconstrução da segunda metade do século XX, uma vez que já em 1955 desconheciam-se os elementos originais (BONIFÁCIO, 1955).
FOTO de Albano Nascimento
Situa-se no Largo da Câmara, reconstruído em 1933/1939, com aproveitamento de base e fuste do primitivo pelourinho.
O actual pelourinho de Tondela encontra-se ao fundo da Rua Dr. Simões de Carvalho, no largo da Câmara Municipal de Tondela. Foi reconstruído no século XX (1930-1933) por Manuel Tôrto, e enquadra-se na tipologia da arquitectura civil, revivalista, aos pelourinhos de bola. Três degraus octogonais de faces lisas com a face superior em direcção à coluna.
Coluna: Base-Prisma octogonal de faces lisas, tendo molduras octogonais rectilíneas, com ligeiro filete a procedê-los nos dois extremos. Fuste-De superfície lisa, octogonal, ligeiramente galbado. Capitel-Constituído pela sobreposição de várias molduras octogonais circundantes de tamanho crescente até à concordância de peça de remate.
FOTO de Albano Nascimento
Situa-se no Largo da Câmara, reconstruído em 1933/1939, com aproveitamento de base e fuste do primitivo pelourinho.
O actual pelourinho de Tondela encontra-se ao fundo da Rua Dr. Simões de Carvalho, no largo da Câmara Municipal de Tondela. Foi reconstruído no século XX (1930-1933) por Manuel Tôrto, e enquadra-se na tipologia da arquitectura civil, revivalista, aos pelourinhos de bola. Três degraus octogonais de faces lisas com a face superior em direcção à coluna.
Coluna: Base-Prisma octogonal de faces lisas, tendo molduras octogonais rectilíneas, com ligeiro filete a procedê-los nos dois extremos. Fuste-De superfície lisa, octogonal, ligeiramente galbado. Capitel-Constituído pela sobreposição de várias molduras octogonais circundantes de tamanho crescente até à concordância de peça de remate.
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