FOTO de Albano Nascimento
Sendim (ou Sandim) foi couto dos Senhores de Leomil, cujo senhorio, efectivamente anterior à doação do Conde D. Henrique e D. Teresa, se estendia por grande parte do actual concelho de Tabuaço. Atribui-se-lhe por vezes carta de aforamento de D. Afonso Henriques, e igualmente foral de D. Afonso III, dado em 1250, mas não existe qualquer referência documental quer a um quer a outro. Ainda assim, Sendim foi concelho, com câmara referenciada no início do século XVIII, sendo extinto em 1836 e integrado em Tabuaço. A freguesia foi elevada a vila em 2001. Conserva ainda um pelourinho, cuja tipologia segue a de alguns exemplares quinhentistas.
O pelourinho levanta-se num largo da vila, na vizinhança da Igreja Matriz. Assenta sobre plataforma de três degraus quadrados, de aresta, o superior servindo de plinto à coluna. Esta tem fuste de secção quadrada na base, seguindo a partir daí com secção octogonal, conseguida através da chanfradura das arestas. Retoma a secção quadrada junto do topo, que faz vezes de singelo capitel. O remate consta de uma grande peça em taça de secção quadrangular, com decoração de difícil leitura, mas onde parece existir parte de uma esfera armilar. Sobre este bloco elevam-se quatro pináculos cantonais, em pirâmide decorada com quatro registos de ressaltos e remate boleado.
Ainda que não tenha existido foral de D. Manuel, o monumento poderia ter sido construído no primeiro quartel do século XVI, visto ser concordante com a tipologia de outros pelourinhos do período. Parece confirmar esta datação a presença dos vestígios de uma esfera armilar, o emblema pessoal deste monarca, reiteradamente aposto nas obras oficiais do seu reinado.
Sílvia Leite ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
Sendim (ou Sandim) foi couto dos Senhores de Leomil, cujo senhorio, efectivamente anterior à doação do Conde D. Henrique e D. Teresa, se estendia por grande parte do actual concelho de Tabuaço. Atribui-se-lhe por vezes carta de aforamento de D. Afonso Henriques, e igualmente foral de D. Afonso III, dado em 1250, mas não existe qualquer referência documental quer a um quer a outro. Ainda assim, Sendim foi concelho, com câmara referenciada no início do século XVIII, sendo extinto em 1836 e integrado em Tabuaço. A freguesia foi elevada a vila em 2001. Conserva ainda um pelourinho, cuja tipologia segue a de alguns exemplares quinhentistas.
O pelourinho levanta-se num largo da vila, na vizinhança da Igreja Matriz. Assenta sobre plataforma de três degraus quadrados, de aresta, o superior servindo de plinto à coluna. Esta tem fuste de secção quadrada na base, seguindo a partir daí com secção octogonal, conseguida através da chanfradura das arestas. Retoma a secção quadrada junto do topo, que faz vezes de singelo capitel. O remate consta de uma grande peça em taça de secção quadrangular, com decoração de difícil leitura, mas onde parece existir parte de uma esfera armilar. Sobre este bloco elevam-se quatro pináculos cantonais, em pirâmide decorada com quatro registos de ressaltos e remate boleado.
Ainda que não tenha existido foral de D. Manuel, o monumento poderia ter sido construído no primeiro quartel do século XVI, visto ser concordante com a tipologia de outros pelourinhos do período. Parece confirmar esta datação a presença dos vestígios de uma esfera armilar, o emblema pessoal deste monarca, reiteradamente aposto nas obras oficiais do seu reinado.
Sílvia Leite ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
Granja do Tedo foi um pequeno concelho, com autonomia administrativa desde finais do século XV. De acordo com o Cadastro da população do Reino de 1527, tinha então a categoria de vila. O concelho foi extinto em 1836, e integrado em São Cosmado até 1855, data na qual ambos foram transferidos para Tabuaço. Granja do Tedo conserva ainda o seu pelourinho, actualmente levantado no largo fronteiro à capela de São Francisco.
Nas primeiras décadas do século XX, o pelourinho esteve transformado em fontanário, como se pode ver em gravuras da época (F. Perfeito de MAGALHÃES, 1991). Foi mais tarde reposto na sua função original, sobre dois degraus novos, de planta quadrada, e uma base semelhante. É constituído por fuste de arranque e topo quadrangular, com os cantos chanfrados na maior parte da sua altura, de forma a tomar a secção oitavada. O capitel é liso e de secção quadrada, ornado apenas com um brasão ilegível. A encimá-lo existem duas molduras quadrangulares crescentes, onde assenta o bloco terminal, composto por um paralelepípedo rematado em tronco piramidal embolado. Este bloco é enquadrado por quatro pináculos cantonais, parcialmente mutilados, e inclui uma pequena carranca, a eixo com o brasão de armas. O pelourinho será de provável construção quinhentista.
Sílvia Leite ( IPPAR )
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