FOTO de Albano Nascimento
São Martinho de Mouros foi concelho anterior à Nacionalidade, com primeiro foral dado por Fernando Magno, rei de Leão e Castela, e confirmado por D. Teresa em 1121. Teve foral novo manuelino, outrogado em 1513. O concelho perdeu a autonomia judicial em 1840, e foi finalmente extinto em 1855, data na qual passou para o concelho de Resende, do qual é actual freguesia. Conserva um pelourinho, levantado no largo central da povoação, diante da antiga Casa da Câmara.
O pelourinho assenta num soco constituído por uma plataforma muito elevada, que sustenta quatro degraus octogonais, de aresta. A plataforma seria igualmente octogonal, mas foi cortada em três lados, ficando com cinco faces. A coluna tem base quadrada, sendo a partir daí de secção octogonal, conseguida através do chanframento das suas arestas. Possui um aro metálico a menos de meia altura, com ferros de sujeição. O capitel é composto por uma moldura circular torsa, encimada por outra moldura quadrangular, também decorada com torcículos. Remata em ábaco ou tabuleiro quadrado, que suporta a base saliente de um prisma rectangular, rematado em abóbada de barrete de clérigo , com faces cavadas e molduradas. Em cada face estão relevos heráldicos, nomeadamente um escudo das cinco quinas, uma cruz de Avis, e duas cruzes de Cristo. Junto do escudo figura a data de 1601, provavelmente respeitante à construção do pelourinho. Sobre o bloco terminal eleva-se ainda um pequeno cogulho.
Sílvia Leite ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
São Martinho de Mouros foi concelho anterior à Nacionalidade, com primeiro foral dado por Fernando Magno, rei de Leão e Castela, e confirmado por D. Teresa em 1121. Teve foral novo manuelino, outrogado em 1513. O concelho perdeu a autonomia judicial em 1840, e foi finalmente extinto em 1855, data na qual passou para o concelho de Resende, do qual é actual freguesia. Conserva um pelourinho, levantado no largo central da povoação, diante da antiga Casa da Câmara.
O pelourinho assenta num soco constituído por uma plataforma muito elevada, que sustenta quatro degraus octogonais, de aresta. A plataforma seria igualmente octogonal, mas foi cortada em três lados, ficando com cinco faces. A coluna tem base quadrada, sendo a partir daí de secção octogonal, conseguida através do chanframento das suas arestas. Possui um aro metálico a menos de meia altura, com ferros de sujeição. O capitel é composto por uma moldura circular torsa, encimada por outra moldura quadrangular, também decorada com torcículos. Remata em ábaco ou tabuleiro quadrado, que suporta a base saliente de um prisma rectangular, rematado em abóbada de barrete de clérigo , com faces cavadas e molduradas. Em cada face estão relevos heráldicos, nomeadamente um escudo das cinco quinas, uma cruz de Avis, e duas cruzes de Cristo. Junto do escudo figura a data de 1601, provavelmente respeitante à construção do pelourinho. Sobre o bloco terminal eleva-se ainda um pequeno cogulho.
Sílvia Leite ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
Base do Pelourinho????
A mais remota referência documental a Lanhoso data de 1086, e o primeiro foral da povoação foi alegadamente outorgado em 1115, por D. Teresa, viúva do conde D. Henrique. Porém, o primeiro foral conhecido é de 1292, dado por D. Dinis. Sucede-lhe foral novo, em 1514, por D. Manuel. O pelourinho de Lanhoso, conhecido através de uma gravura, parece ser consideravelmente posterior ao foral manuelino. A gravura, inserida num artigo de 1905 (Silva LEAL, 1905, p. 3), mostra um pelourinho constituído por um soco de três degraus quadrangulares muito rústicos, de pedra aparelhada, com uma base muito diminuta, coluna de fuste curto composto por três (?) colunelos torsos, capitel de secção quadrada e decorado com motivos heráldicos (?), e remate composto por ábaco quadrado em tabuleiro, sobre o qual assenta uma pirâmide moldurada ornada com estrias horizontais e sobrepujada por pequena esfera. O conjunto é muito semelhante a outros pelourinhos da região, como o do Souto (Penedono), neste caso à excepção do fuste.
O paradeiro do pelourinho é desconhecido, embora esteja classificado desde 1910. SML (IPPAR)
FOTO de Albano Nascimento
Muito embora não subsista qualquer vestígio material de um eventual foral concedido ao concelho de Sever, a verdade é que este possui um pelourinho, o que indica a sua autonomia administrativa (MALAFAIA, 1997, p. 381). È possível que o concelho só tivesse sido formado no decorrer dos séculos XVII ou XVIII, remontando a este período a construção do pelourinho.
O seu remate, formado por um bloco de secção quadrada com colunelos nos cantos, inscreve-o nos denominados pelourinhos de bloco prismático. Este, exibe ainda uma esfera no topo e numa das faces do bloco exibe um escudo nacional sem as quinas. O remate assenta sobre uma coluna com fuste de secção octogonal terminando em quadrado.
(RC) ( IPPAR )
FOTO de Albano Nascimento
Muito embora não subsista qualquer vestígio material de um eventual foral concedido ao concelho de Sever, a verdade é que este possui um pelourinho, o que indica a sua autonomia administrativa (MALAFAIA, 1997, p. 381). È possível que o concelho só tivesse sido formado no decorrer dos séculos XVII ou XVIII, remontando a este período a construção do pelourinho.
O seu remate, formado por um bloco de secção quadrada com colunelos nos cantos, inscreve-o nos denominados pelourinhos de bloco prismático. Este, exibe ainda uma esfera no topo e numa das faces do bloco exibe um escudo nacional sem as quinas. O remate assenta sobre uma coluna com fuste de secção octogonal terminando em quadrado.
(RC) ( IPPAR)
FOTO de Albano Nascimento
Vila da Ponte esteve integrada no concelho de Sernacelhe até 1661, quando recebeu foral de D. Afonso VI, e se constituiu concelho independente. No século XIX, foi extinto e integrado novamente em Sernacelhe. Dos duzentos anos em que teve autonomia administrativa, Vila da Ponte conserva o pelourinho como principal testemunho. Ergue-se num largo central da freguesia, junto da antiga cadeia, e onde ficaria igualmente a casa da câmara.
O pelourinho assenta em plataforma de quatro degraus octogonais, de aresta, servindo o superior - um pouco mais elevado - de base à coluna. Esta tem fuste liso, de secção oitavada, conseguida através do leve chanfro das arestas de um pilar quadrado. A coluna é ornada, a curta distância do topo, por duas molduras crescentes octogonais. O fuste segue ainda num curto troço, que toma o lugar do capitel, e é finalmente rematado por quatro molduras crescentes ainda octogonais, a formar cornija. A peça terminal é constituída por um bloco de secção igual à do fuste, que lhe aprece dar continuidade, e é encimado por uma pirâmide oitavada com remate embolado. Na bola crava-se uma haste com pequena esfera medial, e cruz de Cristo no topo.
O monumento terá sido construído na sequência do foral seiscentista, de acordo com a sua tipologia, ainda que muito singela.
Sílvia Leite ( IPPAR )
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